"Os chineses antigos desconheciam a concepção dualística do universo, como foi demonstrada pelos trabalhos de Aristóteles, mais tarde firmemente confirmada no Ocidente por Descartes e Newton, - e na qual se firma toda a estrutura de nossa ciência experimental. Dentro do discernimento taoísta em face da vida, o homem era uma parte integrante do Universo. O pensamento taoísta não fez divisão acentuada entre matéria e não-matéria, o natural e o que a civilizaçao ocidental costuma designar como sobrenatural.
A harmonia foi considerada o princípio básico da ordem universal, o
campo da força cósmica onde Yin e Yang eternamente se complementan e se
transmutam. O dualismo europeu observa o físico e o metafísico como duas
entidade distintas, quando muito como causa e efeito, mas nunca unidos
como som e eco, luz e sombra, como no símbolo chinês para todos os
acontecimento : Yin e Yang.
(...) Entretanto, com o
advento dos físicos atômicos, descobertas baseadas em experiências
demonstráveis vieram negar a teoria dualística e a correten de
pensamento desde então voltou-se para a concepção monística dos
veneráveis taoístas.
Na física atômica, nenhuma distinção
é reconhecida entre matéria e energia, nem seria possível estabelecer
tal diferença, uma vez que, na realidade, são uma só essência ou, em
ultimo caso, dois polos de uma mesma unidade.
(...)
Matéria e energia (para os os chineses, Qi, para os japoneses ki), Yang e
Yin, céu e terra são considerados como essencialmente uma só coisa ou
como dois polos coexistente do todo indivisível."
(in MANN, F. Acupuntura. A arte chinesa de curar. São Paulo: Hemus. 1994. p.21)
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